19 de Novembro:
Dia da Bandeira
19 de novembro é Dia da Bandeira
Projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e por Miguel Lemos, a Bandeira Nacional foi desenhada por Décio Vilares. Ele se inspirou na bandeira do Império, que havia, por sua vez, sido desenhada pelo pintor francês Jean Debret.
A esfera azul, onde hoje aparece a divisa positivista "Ordem e Progresso", substituiu a antiga coroa imperial. Dentro da esfera estava representado o céu do Rio de Janeiro com a constelação do Cruzeiro do Sul, tal como apareceu às 8h30min do dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. Mas, em 1992, uma lei modificou as estrelas da bandeira, para permitir que todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal fossem representados.Como símbolo da pátria, a bandeira nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Mesmo quando é substituída, o novo exemplar deve ser hasteado antes que a bandeira antiga seja arriada. O hasteamento e o arriamento podem ser feitos a qualquer hora do dia ou da noite, mas tradicionalmente a bandeira é hasteada às 8 horas e arriada às 18 horas. Quando permanece exposta durante a noite, ela deve ser iluminada.O
Fonte Texto: http://www.unificado.com.br/calendario/11/bandeira.htm
20 de Novembro
Dia da Consciência Negra
Era uma vez um menino branco chamado Miguel,
que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem
e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos.
Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus,
que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo porque é amarelo o Sol e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem
e parou numa terra onde todos os meninos são pretos.
Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que,
como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto como a noite ,preto como as azeitonas,
preto como as estradas que nos levam para toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião,
que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia.
E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho da cor das fogueiras da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo
até uma terra onde todos os meninos são castanhos.
Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá,
que dizia:É bom ser castanho como a terra do chãoos troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos,
dizia:É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola,
os meninos brancos pintavam em folhas brancas
desenhos de meninos brancos,
ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes
de todas as cores.
Meninos de todas as cores,
Luísa Ducla SoaresAventura das LetrasPorto, Porto Editora, 2003