BLOG DA PRÔ THAÍS RUSSO

sábado, 22 de janeiro de 2011

Ano Novo...Novas esperanças!




Nunca pare de sonhar


Havia no alto de uma montanha três árvores. Elas sonhavam com o que iriam ser depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas disse: eu quero ser o baú mais precioso do mundo e viver cheia de tesouros.

A segunda, olhando um riacho suspirou: eu quero ser um navio bem grande para transportar reis e rainhas. A terceira olhou para o vale e disse: quero crescer e ficar aqui no alto da montanha; quero crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus.

Muitos anos se passaram, as árvores cresceram. Surgiram três lenhadores que, sem saber do sonho das árvores, cortaram as três. A primeira árvore acabou se transformando num cocho de animais, coberto de feno. A segunda virou um barco de pesca transportando pessoas e peixes todos os dias. A terceira foi cortada em vigas e deixada num depósito. Desiludidas as três árvores lamentaram os seus destinos.

Mas, numa certa noite, com o céu cheio de estrelas, uma jovem mulher colocou o seu bebê recém-nascido naquele cocho. De repente, a árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo. A segunda, certo dia, transportou um homem que acabou por dormir no barco. E, quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse PAZ!! E, imediatamente, as águas se acalmaram. E a árvore transformada em barco entendeu que transportava o rei dos céus e da terra.

Tempos mais tarde, a árvore espantou-se quando as vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. A árvore sentiu-se horrível vendo o sofrimento daquele homem. Mas logo entendeu que aquele homem salvou a humanidade e as pessoas logo se lembrariam de Deus ao olharem para a cruz.

O exemplo das árvores é um sinal de que é preciso sonhar e ter fé. SEMPRE !!!

Não importa o tamanho dos sonhos que você tenha, sonhe muito e sempre. Mesmo que seus sonhos não se realizem exatamente como você desejou, saiba que eles se concretizarão da maneira que Deus entendeu ser a melhor para você.

"Uma nuvem não sabe por que se move em tal direção e em tal velocidade. Sente apenas um impulso que a conduz para esta ou aquela direção. Mas o céu sabe os motivos e os desenhos por trás de todas as nuvens, e você também saberá, quando se erguer o suficiente para ver além dos horizontes."

(Richard Bach)

A Formiga e a Cigarra




Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:

- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.


A cigarra então aconselhou:


- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.

Os direitos das crianças segundo Ruth Rocha





Mas criança também tem
O direito de sorrir.
Correr na beira do mar,
Ter lápis de colorir...

Ver uma estrela cadente,
Filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô.

Descer no escorregador,
Fazer bolha de sabão,
Sorvete, se faz calor,
Brincar de adivinhação.

Atividades:

1) Qual o título do poema?
R=____________________________________________________________

2) Quem é o autor (a) do poema?
_______________________________________________________________

3) De quantos versos é composto o poema? E de quantas estrofes?
Versos =________________________________
Estrofes =_______________________________

4) Você concorda com estes direitos que a autora descreve no seu poema? Você acrescentaria mais alguns direitos? Quais?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5) Circule os verbos de acordo com a legenda:

Verde > Da primeira conjugação
Vermelho > Da segunda conjugação
Azul > Da terceira conjugação

Tecnologia "Pen Drive"

Gente, este texto está imperdível!!!!



Haroldo tirou o papel do bolso, conferiu a anotação e perguntou à balconista:

– Moça, vocês tem pen drive?

– Temos, sim.

– O que é pen drive? Pode me esclarecer? Meu filho me pediu para comprar um.

– Bom, pen drive é um aparelho em que o senhor salva tudo o que tem no computador.

– Ah, como um disquete...

– Não. No pen drive o senhor pode salvar textos, imagens e filmes. O disquete, que nem existe mais, só salva texto.

– Ah, tá. bom, vou querer. – Quantos gigas?

– Hein?

– De quantos gigas o senhor quer o seu pen drive?

– O que é gigas?

– É o tamanho do pen.

– Ah, tá, eu queria um pequeno, que dê para levar no bolso, sem fazer muito volume.

– Todos são pequenos, senhor. O tamanho, aí, é a quantidade de coisas que ele pode arquivar.

– Ah, tá. E quantos tamanhos tem?

– Dois, quatro, oito e até dez gigas.

– hmmmm, meu filho não falou quantos gigas queria.

– Neste caso, o melhor é levar o maior.

– Sim, eu acho que sim. Quanto custa?

– Bem, o de dez gigas é o mais caro. A sua entrada é USB?

– Como?

– É que para acoplar o pen no computador, tem que ter uma entrada compatível.

– USB não é a potência do ar condicionado?

– Não, aquilo é BTU.

– Ah é, isso mesmo. Confundi as iniciais. Bom, sei lá se a minha entrada é USB.

– USB é assim ó, com dentinhos que se encaixam nos buraquinhos do computador. O outro tipo é este, o P2, mais tradicional, o senhor só tem que enfiar o pino no buraco redondo.

– Hmmmm..., enfiar o pino no buraquinho, né?

– Hehehe. O seu computador é novo ou velho? Se for novo é USB, se for velho é P2.

– Acho que o meu tem uns dois anos. O anterior ainda era com disquete. Lembra do disquete? Quadradinho, preto, fácil de carregar, quase não tinha peso. O meu primeiro computador funcionava com aqueles disquetes do tipo bolacha, grandões e quadrados. Era bem mais simples, não acha?

– Os de hoje nem tem mais entrada para disquete. Ou é CD ou pen drive.

– Que coisa! Bem, não sei o que fazer. Acho melhor perguntar ao meu filho.

– Quem sabe o senhor liga para ele?

– Bem que eu gostaria, mas meu celular é novo, tem tanta coisa nele que ainda não aprendi a discar.

– Deixa eu ver. Poxa, um Smarthphone, este é bom mesmo, tem Bluetooth, woofle, brufle, trifle, banda larga, teclado touchpad, câmera fotográfica, filmadora, radio AM/FM, dá pra mandar e receber e-mail, torpedo direcional, micro-ondas e conexão wireless.

– Micro-ondas? Dá para cozinhar nele?

– Não senhor, assim o senhor me faz rir, é que ele funciona no sub-padrão, por isso é muito mais rápido.

– E Bluetooth?, estou emocionado. Não entendo como os celulares anteriores não possuíam Bluetooth.

– O senhor sabe para que serve?

– É claro que não.

– É para comunicar um celular com outro, sem fio.

– Que maravilha! Essa é uma grande novidade! Mas os celulares já não se comunicam com os outros sem usar fio? Nunca precisei fio para ligar para outro celular. Fio em celular, que eu saiba, é apenas para carregar a bateria...

– Não, já vi que o senhor não entende nada, mesmo. Com o Bluetooth o senhor passa os dados do seu celular para outro, sem usar fio. Lista de telefones, por exemplo.

– Ah, e antes precisava fio?

– Não, tinha que trocar o chip.

– Hein? Ah, sim, o chip. E hoje não precisa mais chip...

– Precisa, sim, mas o Bluetooth é bem melhor.

– Legal esse negócio do chip. O meu celular tem chip?

– Momentinho... Deixa eu ver... Sim, tem chip.

– E faço o quê, com o chip?

– Se o senhor quiser trocar de operadora, portabilidade, o senhor sabe.

– Sei, sim, portabilidade, não é?, claro que sei. Não ia saber uma coisa dessas, tão simples? Imagino, então que para ligar tudo isso, no meu celular, depois de fazer um curso de dois meses, eu só preciso clicar nuns duzentos botões...

– Nãão, é tudo muito simples, o senhor logo apreende. Quer ligar para o seu filho? Anote aqui o número dele. Isto. Agora é só teclar, um momentinho, e apertar no botão verde... pronto, está chamando.

Haroldo segura o celular com a ponta dos dedos, temendo ser levado pelos ares, para um outro planeta:

– Oi filhão, é o papai. Sim. Me diz, filho, o seu pen drive é de quantos... Como é mesmo o nome? Ah, obrigado, quantos gigas? Quatro gigas está bom? Ótimo. E tem outra coisa, o que era mesmo? isso, nossa conexão é USB? É? Que loucura. Então tá, filho, papai está comprando o teu pen drive. De noite eu levo para casa.

– Que idade tem seu filho?

– Vai fazer dez em março.

– Que gracinha...

– É isto moça, vou levar um de quatro gigas, com conexão USB.

– Certo, senhor. Quer para presente?

Mais tarde, no escritório, examinou o pen drive, um minúsculo objeto, menor do que um isqueiro, capaz de gravar filmes? Onde iremos parar? Olha, com receio, para o celular sobre a mesa.

Máquina infernal, pensa.

Tudo o que ele quer é um telefone, para discar e receber chamadas. E tem, nas mãos, um equipamento sofistificado, tão complexo que ninguém que não seja especialista ou tenha mais de quarenta, saberá compreender.

Em casa, ele entrega o pen drive ao filho e pede para ver como funciona.
O garoto insere o aparelho e na tela abre-se uma janela. Em seguida, com o mouse, abre uma página da internet, em inglês. Seleciona umas palavras e um rock infernal invade o quarto e os ouvidos de Haroldo.

Um outro clique e, quando a música termina, o garoto diz:

– Pronto, pai, baixei a música. Agora eu levo o pen drive para qualquer lugar e onde tiver uma entrada USB eu posso ouvir a música. No meu celular, por exemplo.

– Teu celular tem entrada USB? – É lógico. O teu também tem.

– É? Quer dizer que eu posso gravar músicas num pen drive e ouvir pelo celular?

– Se o senhor não quiser baixar direto da internet...

Naquela noite, antes de dormir, deu um beijo em Clarinha e disse:

– Meu bem, lembra como era boa a vida, quando telefone era telefone, gravador era gravador, toca-discos tocava discos e a gente só tinha que apertar um botão, para as coisas funcionarem?

– Clarinha, com tanta tecnologia a gente envelhece cada vez mais rápido.
Fico doente de pensar em quanta coisa existe, por aí, que nunca vou usar.

– Ué? Por que?

– Porque eu recém tinha aprendido a usar computador e celular e, tudo o que sei já está superado.

– Falar nisso temos que trocar nossa televisão.
– Ué? A nossa estragou?

– Não. Mas a nossa não tem HD, tecla SAP, sloamotion e reset.
– Tudo isso?
– Tudo. Boa noite, Haroldo, vai dormir.
Quando estava quase pegando no sono, o filho entra no quarto e diz
– Pai, me compra um Playstation vinte e sete?



Texto enviado por Claiton Neves Russo
metroviário SP

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

inscrições para Professor-Mediador

Diretoria de Ensino da Capital
abre inscrições para Professor-Mediador

Interessados em participar da seleção para vagas de
Professor-Mediador nas unidades escolares da região devem
se inscrever até sexta-feira (21/01) na Diretoria de Ensino Norte 2;
Podem participar docentes efetivos ou não efetivos e candidatos
inscritos e classificados no processo inicial de atribuição de aulas
referente ao ano letivo de 2011 na respectiva DE



A Diretoria de Ensino Norte 2, da Capital, estão com inscrições abertas para os interessados em participar da seleção às vagas de Professor-Mediador Escolar e Comunitário nas escolas estaduais da região. Podem participar docentes efetivos da rede estadual ou não efetivos e candidatos inscritos e classificados no processo inicial de atribuição de aulas referente ao ano letivo de 2011 na respectiva Diretoria de Ensino. As inscrições devem ser feitas na sede da própria DE (Rua Plínio Pasqui, 217, Parada Inglesa, São Paulo – SP), das 14h às 17h.
Para se inscrever no processo de seleção, os candidatos devem apresentar os seguintes documentos:
• carta apresentando de forma sucinta as razões pelas quais opta por exercer as funções de Professor-Mediador Escolar e Comunitário;
• certificados de cursos ou comprovação de prévia participação em ações ou projetos relacionados aos temas ligados à Proteção Escolar, tais como mediação de conflitos, Justiça Restaurativa, bullying, articulação comunitária, entre outros;
• RG e CPF (cópias);
• diploma de curso superior (Licenciatura Plena – cópia);
• comprovante de inscrição para o Processo de Atribuição
de aulas - 2011.
A seleção dos docentes será realizada pela Diretoria de Ensino, por meio da avaliação de perfil do docente candidato e posterior classificação. A lista das escolas com vagas será divulga oportunamente pela DE.
Sobre o Professor-Mediador Escolar e Comunitário
A função de Professor-Mediador Escolar e Comunitário foi criada em março de 2010, como parte do Sistema de Proteção Escolar implantado pela Secretaria de Estado da Educação para proteger as escolas da rede estadual de fatores de risco e vulnerabilidade e aproximar a comunidade da escola.
Vinculado diretamente às unidades escolares, o Professor - Mediador atua na mediação entre as atividades pedagógicas e as relações interpessoais de toda a comunidade escolar. Constituem suas atribuições: adotar práticas restaurativas e de mediação de potenciais conflitos no ambiente escolar; realizar entrevistas com os pais ou responsáveis dos alunos; analisar os fatores de vulnerabilidade a que possa estar exposto o aluno; orientar a família ou os responsáveis a procurar serviços de proteção social, se necessário; identificar e sugerir atividades pedagógicas complementares, a serem realizadas pelos alunos fora do período letivo; e orientar e apoiar os estudantes na prática de seus estudos.

A presidente ou presidenta

Tanto faz. As duas formas, linguisticamente, são corretas e plenamente aceitáveis.
A forma PRESIDENTA segue a tendência natural de criarmos a forma feminina com o uso da desinência "a": menino e menina, árbitro e árbitra, brasileiro e brasileira, elefante e elefanta, pintor e pintora, espanhol e espanhola, português e portuguesa.
Na língua portuguesa, temos também a opção da forma comum aos dois gêneros: o artista e a artista, o jornalista e a jornalista, o atleta e a atleta, o jovem e a jovem, o estudante e a estudante, o gerente e a gerente, o tenente e a tenente.
Há palavras que aceitam as duas possibilidades: o chefe e A CHEFE ou o chefe e A CHEFA; o parente e A PARENTE ou o parente e A PARENTA; o presidente e A PRESIDENTE ou o presidente e A PRESIDENTA…
O problema deixa, portanto, de ser uma dúvida simplista de certo ou errado, e passa a ser uma questão de preferência ou de padronização. No Brasil, é fácil constatar a preferência pela forma comum aos dois gêneros: a parente, a chefe e a presidente. É bom lembrar que a acadêmica Nélida Piñon, quando eleita, sempre se apresentou como a primeira PRESIDENTE da Academia Brasileira de Letras. Patrícia Amorim, desde sua eleição, sempre foi tratada como a presidente do Flamengo.
É interessante observar também que formas como CHEFA e PARENTA ganharam no português do Brasil uma carga pejorativa.
É possível, porém, que a nossa Dilma prefira ser chamada de PRESIDENTA seguindo nossa vizinha Cristina, que gosta de chamada na Argentina de LA PRESIDENTA.
Hoje ou amanhã teremos uma resposta definitiva. Espero.

fonte: http://g1.globo.com/platb/portugues/page/2/

Leitura para o professor

.Professor-mediador


Publicada hoje a Resolução SE 01/11, que regulamenta o exercíco do Professor Mediador Escolar e Comunitário, trazendo como principal novidade o aumento da carga horária para 30 horas semanais.
Também foi alterada a redação do Artigo 7º da Resolução SE 19/10, adequando o rol de atribuições e enfatizando a importância da atuação junto às famílias dos alunos.
A resolução também dispõe sobre a atribuição e dispensa das aulas, e possibilita a recondução dos profissionais para 2011.
Tudo isso foi reivindicação da própria rede, achei bacana terem atendido.


Agora está na hora de ampliar o projeto para todas as escolas.




Para ver a Resolução na íntegra:

Resolução SE-1, de 20-1-2011


Dispõe sobre o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário do Sistema de Proteção Escolar e dá providências correlatas


O Secretário da Educação, à vista do disposto na Resolução SE nº 19, de 12 de fevereiro de 2010, que institui o Sistema de Proteção Escolar na rede estadual de ensino de São Paulo e dá providências correlatas, e considerando: a necessidade de dar prosseguimento à implementação gradativa desse sistema, tendo em vista a eficácia e a eficiência de suas ações em escolas da rede pública estadual; a importância da função do Professor Mediador Escolar e Comunitário para o aprimoramento do sistema, resolve:
Art. 1º - O artigo 7º da Resolução SE nº 19, de 12 de fevereiro de 2010, passa a ter a seguinte redação:
“Art. 7º - Na implementação das ações específicas do Sistema de Proteção Escolar, a escola poderá contar com até 2 (dois) docentes para atuarem como Professor Mediador Escolar e Comunitário, cujas atribuições consistem, precipuamente, em:
I - adotar práticas de mediação de conflitos no ambiente escolar e apoiar o desenvolvimento de ações e programas de Justiça Restaurativa;
II - orientar os pais dos alunos, ou responsáveis, sobre o papel da família no processo educativo;
III - analisar os fatores de vulnerabilidade e de risco a quepossam estar expostos os alunos;
IV - orientar a família, ou responsáveis, quanto à procura de serviços de proteção social;
V - identificar e sugerir atividades pedagógicas complementares, a serem realizadas pelos alunos fora do período letivo;
VI - orientar e apoiar os alunos na prática de seus estudos.” (NR)
Art. 2º - Para o desempenho das atribuições de ProfessorMediador Escolar e Comunitário serão atribuídas 30 (trinta) horas semanais, sendo 25 (vinte e cinco) horas em atividadescom alunos e 5 (cinco) horas de trabalho pedagógico, das quais 2 (duas) horas exercidas na escola, em atividades coletivas, e 3 (três) horas em local de livre escolha do docente, mantida, para o readaptado, a carga horária que já possui.
§ 1º - Caberá ao Diretor de Escola distribuir a carga horaria do docente de acordo com o horário de funcionamento da unidade escolar, em 5 (cinco) dias úteis da semana, e obedecendo ao limite máximo de 8 (oito) horas diárias de trabalho, incluídas as Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo.
§ 2º - A distribuição da carga horária de trabalho deverá prever a disponibilização de até 4 (quatro) horas quinzenais ou 8 (oito) horas mensais a serem cumpridas em reuniões de planejamento e avaliação, agendadas pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar.
Art. 3º - Os professores que desempenharão as atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário serão selecionados pelos responsáveis pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar, juntamente com a Comissão de Atribuição de Classes e Aulas da Diretoria de Ensino, ouvida a equipe gestora da escola e observada, para a seleção, a seguinte ordem de prioridade:
I - titular de cargo docente da disciplina de Psicologia, que se encontre na condição de adido, classificado na própria escola, sem descaracterizar essa condição;
II - titular de cargo docente da disciplina de Psicologia, que se encontre na condição de adido, classificado em outra unidade escolar da mesma Diretoria de Ensino, sem descaracterizar essa condição;
III - titular de cargo docente de qualquer disciplina, que se encontre na condição de adido, classificado na própria escola, sem descaracterizar essa condição;
IV - titular de cargo docente de qualquer disciplina, que se encontre na condição de adido, classificado em outra unidade escolar da mesma Diretoria de Ensino, sem descaracterizar essa condição;
V - docente readaptado, da própria escola, com perfil adequado à natureza das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário, portador de histórico de bom relacionamento com alunos e com a comunidade, e desde que respeitado o rol de atribuições estabelecido pela Comissão de Assuntos de Assistência à Saúde – CAAS;
VI - docente ocupante de função-atividade abrangido pelo disposto no § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010, de 1º de junho de 2007, e que se encontre na situação prevista no inciso II do artigo 1º das Disposições Transitórias da Lei Complementar 1.093, de 16.7.2009:
a) da própria escola;
b) de outra unidade escolar, da mesma Diretoria de Ensino;
VII - docente ocupante de função-atividade, abrangido pelo disposto no § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010, de 1º de junho de 2007, e que se encontre na situação prevista no inciso V do artigo 1º das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 1.093, de 16.7.2009:
a) da própria escola;
b) de outra unidade escolar, da mesma Diretoria de Ensino.
§ 1º - Os docentes a que se referem os incisos VI e VII deste artigo somente poderão desempenhar as atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário quando, ao final do processo regular de atribuição de classes e aulas, de que trata a Resolução SE nº 77, de 17 de dezembro de 2010, se encontrarem sem classes ou aulas atribuídas ou com carga horária compatível com a prevista no art. 2º desta resolução.
§ 2º - Os órgãos centrais da Pasta divulgarão oportunamente instruções relativas aos procedimentos a serem adotados pelas Diretorias de Ensino no processo de seleção dos docentes candidatos ao exercício da função de Professor Mediador Escolar e Comunitário e das escolas que serão contempladas.
Art. 4º - O exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário deverá ser revisto pelo Diretor da Escola sempre que a unidade escolar apresentar aulas disponíveis de qualquer das disciplinas da matriz curricular da unidade e o docente apresentar a habilitação/qualificação necessária à ministração dessas aulas.
Art. 5º - Excepcionalmente poderão ser reconduzidos para o exercício de 2011, em continuidade, os docentes que já se encontrem no exercício das atribuições, após avaliação de seu desempenho, que seja considerado satisfatório, observada a jornada de trabalho prevista no art. 2º desta resolução e a legislação vigente sobre contratação por tempo determinado, de que trata o artigo 115 da Constituição Estadual.
§ 1º - A avaliação de desempenho de que trata o caput deste artigo será realizada por Comissão composta pela Direção da unidade escolar, pelo Supervisor de Ensino da escola e pelo Supervisor de Ensino responsável pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar.
§ 2º - Caso a Comissão não recomende a recondução do docente, em decorrência de incompatibilidade com o plano de trabalho elaborado pela escola, o Supervisor de Ensino responsável pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar poderá, se for o caso, propor a recondução do Professor Mediador Escolar e Comunitário em outra unidade escolar da mesma Diretoria de Ensino, ouvida a equipe gestora da escola de destino.
§ 3º - A recondução dos docentes que já se encontram no exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário ocorrerá previamente à seleção de novos docentes de que trata o art. 3º desta resolução.
Art. 6º - Os docentes selecionados para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário serão capacitados e observarão, no desenvolvimento dessas atribuições, metodologia de trabalho a ser definida por esta Pasta, estando previstas as seguintes atividades de supervisão e formação em serviço:
I - apresentação de relatórios sobre as atividades desenvolvidas, para análise e discussão pela equipe gestora da escola e pelos responsáveis pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar;
II - participação em cursos e Orientações Técnicas centralizadas e descentralizadas.
Parágrafo único - A frequência e o desempenho nos cursos e orientações técnicas centralizadas e descentralizadas, oferecidas para a capacitação dos docentes selecionados para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário, constituem elementos condicionantes para a recondução prevista no caput do art. 5º desta resolução.
Art. 7º - O Professor Mediador Escolar e Comunitário que, no desempenho das suas atribuições, deixar de observar a metodologia do projeto ou o plano de trabalho proposto pela escola, perderá, a qualquer momento, por decisão fundamentada do Diretor de Escola, ouvido o Supervisor de Ensino responsável pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar, a carga horária relativa ao projeto, assegurados previamente, a ampla defesa e o contraditório.
Art. 8º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário e, em especial, o inciso II do art. 1º da Resolução SE nº 29, de 19.3.2010

fonte: http://indigestoescolar.blogspot.com

Assembleia na Carpintaria

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia.
Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.”
A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa negativa; ao contrario, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades… Isto é para os sábios!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Amor Pra Recomeçar



Frejat

Composição: Frejat/Mauricio Barros/Mauro Sta. Cecília


Eu te desejo
Não parar tão cedo
Pois toda idade tem
Prazer e medo...

E com os que erram
Feio e bastante
Que você consiga
Ser tolerante...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um
Você possa confiar
E que tenha até
Inimigos
Prá você não deixar
De duvidar...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Recomeço




Bom Retorno

Ano novo, turma nova, novos desafios,
mas sempre com muita garra e esperança
de que será um ano muito produtivo e de grandes conquitas.

Desejo a todos meus alunos, companheiros de trabalho
e aos visitantes um ótimo ano.



Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.
Para você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.

Para você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas…
Mas nada seria suficiente…

Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes…
e que eles possam te mover a cada minuto,
ao rumo da sua FELICIDADE!!!

Autor desconhecido.

João e Maria

Composição: Chico Buarque/ Sivuca


Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?

domingo, 9 de janeiro de 2011

Fagner - Borbulhas de amor




Tenho um coração
Dividido entre a esperança e a razão
Tenho um coração
Bem melhor que não tivera

Esse coração
Não consegue se conter ao ouvir tua voz
Pobre coração
Sempre escravo da ternura

Quem dera ser um peixe
Para em teu límpido aquário mergulhar
Fazer borbulhas de amor pra te encantar
Passar a noite em claro
Dentro de ti

Um peixe
Para enfeitar de corais tua cintura
Fazer silhuetas de amor à luz da lua
Saciar esta loucura
Dentro de ti

Canta, coração
Que esta alma necessita de ilusão
Sonha, coração
Não te enchas de amargura

Esse coração
Não consegue se conter ao ouvir tua voz
Pobre coração
Sempre escravo da ternura

Uma noite
Para unirmos até o fim
Cara a cara, beijo a beijo
E viver para sempre
Dentro de ti

Raimundo Fagner

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Histórias da Carochinha



Afinal, quem é Dona Carochinha???

Por quê algumas pessoas se referem aos contos infantis como histórias ou Contos da Carochinha?

Alguns até se referem ao tempo antigo como "tempo da carochinha"...
Você sabe o porquê?

Confesso que tive esta dúvida "técnica" e fui pesquisar.
Eis um pouco do que descobri, pesquisando aqui na net mesmo:





Até mais ou menos 1920, não existiam no Brasil editoras nacionais. Os livros vendidos aqui eram todos impressos na Europa, especialmente em Portugal. Bastante elitizados, os livros só chegavam a pequena parte da população brasileira.

Buscando alcançar a grande massa popular, Pedro da Silva Quaresma, através de sua Livraria Quaresma passa a trazer para o Brasil livros de cunho popular, em formato reduzido e, acima de tudo, a um preço acessível. Surgiram assim, as "Edições Quaresma".

Alguns escritores, de "categoria mais elevada" também escreveram livros para estas coleções, usando pseudónimos.

A Alberto Figueiredo Pimentel, então escritor e cronista social do periódico Gazeta de Notícias, Quaresma encomendou uma série de livros para crianças, tornando-se, assim, Figueiredo Pimentel, o precursor da nossa literatura infantil.

Dos livros publicados, todos vindos de Portugal, alguns foram: Histórias da Carochinha, Histórias do Arco da Velha, Histórias da Avozinha, Histórias da Baratinha, Os meus brinquedos, Theatro Infantil, O Álbum das Creanças, entre outros.

.
Histórias da carochinha foi o primeiro livro infantil publicado no Brasil, e acabou fazendo com que o termo "carochinha" fosse incorporado ao nosso folclore, representando a imagem de "uma velha bondosa e afável a distrair os pequenos com suas narrativas feéricas." Surge assim, a nossa bem brasileira Dona Carochinha.





Mas não para por aí!
No dicionário, temos:
Carocha: 1-besouro; 2-escaravelho; 3-barata
Carochinha: diminutivo de carocha, baratinha. * Em Portugal a carochinha ou baratinha é personagem de histórias infantis. Foi assim que chegou até nós: histórias da carochinha, conto da carochinha.
Carochinha é portanto uma palavra portuguesa que significa baratinha.
.
A tradicional história infantil da Dona Baratinha que todos nós conhecemos: "...Quem casar com Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?!?" é contada em Portugal como a História ou Conto da Carochinha.
Dizem que, lá em Portugal, por este ser um conto bem antigo e popular, acabou por abraçar sob o mesmo nome todas as histórias infantis da época.
Assim todas os tradicionais contos infantis eram chamados de Contos da Carochinha.
.
E para nós brasileiros, Dona Carochinha além de representar a folclórica velhinha contadora de histórias, também nos foi apresentada magistralmente com a forma de uma barata.
Monteiro Lobato, em Reinações de Narizinho, retrata Dona Carochinha como sendo um velha baratinha de mantilha, sempre enfezada e mal humorada com os personagens de suas histórias, pois estes andam fugindo de seus livros. É uma Dona Carochinha autoritária, mas divertida!
.
Bom, foi isso o que encontrei! Espero que goste! Eu adorei!
E pesquisando no GOOGLE por imagens da Dona Carochinha, não encontrei nenhuma avozinha, apenas baratinhas.
.
Decidi então adotar para mim a versão de Lobato:
Uma barata velhinha que conta histórias, as Histórias da Carochinha!!!


Fonte: http://escritoriodolivro.com.br/oficios/quaresma.html

Pedro Bandeira



Nome da gente
Por que é que eu me chamo isso
e não me chamo aquilo?
Por que é que o jacaré
não se chama crocodilo?

Eu não gosto
do meu nome,
não fui eu
quem escolheu.
Eu não sei
porque se metem
com um nome
que é só meu!

O nenê
que vai nascer
vai chamar
como o padrinho,
vai chamar
como o vovô,
mas ninguém
vai perguntar
o que pensa
o coitadinho.

Foi meu pai quem decidiu
que o meu nome fosse aquele.
Isso só seria justo
se eu escolhesse
o nome dele.
Quando eu tiver um filho,
não vou por nome nenhum.
Quando ele for bem grande,
ele que procure um!

(Pedro Bandeira. Cavalgando o arco-íris. São Paulo, Moderna, 1984.)

Os Contos de Fadas






Princesas, fadas, bruxas, dragões, anões, ogros, gigantes, e muitos outros personagens encantados vivendo em um tempo compreendido entre o “Era uma vez...” e o “... viveram felizes para sempre.”, em um tempo mágico, que encanta, fascina e nos transporta para um mundo diferente: o mundo da imaginação.

Que tempo é este? Qual é o tempo de “Era uma vez”?
Na verdade, este é um tempo sem tempo, um espaço sem espaço, que só faz sentido na dimensão do imaginário.





Quando ouvimos um conto de fadas, sejamos nós adultos ou crianças, temos uma experiência única, particular, que se constrói em nossa imaginação, no momento da narração, e nos transporta magicamente para “lá”, para o tempo do “Era uma vez...”.

.
“Lá”, onde tudo é possível, onde vovós saem vivas da barriga do lobo, abóboras viram carruagens e princesas adormecidas por cem anos acordam com o beijo de um príncipe.







Assim são os contos de fadas. Suas histórias instigantes são impossíveis de serem explicadas pelos padrões da razão, da nossa lógica.

.
E justamente pelos “absurdos” que relatam, provocam nossa mente, que estimulada, se esforça na tentativa de compreender, de explicar cada conto. Este esforço funciona como uma chave, que num “click”, abre para nós o mundo da imaginação que todos trazemos adormecidos, num cantinho do cérebro, bem guardadinho, só esperando para ser acordado.




Neste período da vida da criança, as primeiras características do pensar se ampliam, mostrando pensamentos nem sempre fiéis à realidade exterior, é o grande “boom” da fantasia infantil. Os contos de fadas, no primeiro setênio, são verdadeiros alimentos para a alma.
.

.

Existem profissionais de educação que afirmam que as personagens boas e más sempre bem distintas, os obstáculos que elas enfrentam e os desfechos que não trazem finais felizes para todos, contribuem para a formação da personalidade, para o equilíbrio, para o bem-estar, para a sabedoria e até para a felicidade da criança.

.
Pois, para estes profissionais, todos os problemas e ansiedades infantis, como a necessidade de amor, o medo do desamparo, da rejeição e da morte, são colocados nos contos de fadas em lugares fora do tempo e do espaço, mas muito reais para as crianças.







A criança identifica-se com os personagens.
Ora mais com um, e mais tarde mais com outro, de acordo com o momento da vida pelo qual ela está passando. Como também pode associar determinado personagem a outras pessoas importantes de sua vida.
Muitas vezes, ela pede a repetição do conto, quando então, revive sentimentos que vão sendo trabalhados a cada repetição, ampliando os significados aprendidos ou substituindo-os por outros mais eficientes, conforme as necessidades do momento.
Cada criança absorve suas próprias lições dos contos de fadas.
Sendo assim, não cabe aos pais introduzirem os contos de fadas na vida das crianças com um objetivo didático, nem tentar lhes passar as lições que o conto traz, pois estas são individuais.
Cabe aos pais escolher uma boa história e contá-la sem pressa, se entregando de alma e coração ao conto. O próprio conto depois se encarrega do resto.
As crianças que embarcam na grande aventura e fantasia de ir para “lá”, para o tempo do “Era uma vez...” e do “... viveram felizes para sempre.”, crescem mais otimistas, sensíveis e confiantes.
.
Afinal, acreditar que se pode viver feliz para sempre, torna a vida real cheia de finais felizes. .


Seja você também Feliz para Sempre!


Leia e conte Contos de Fadas!








Alguns Contos Tradicionais:


Contos dos irmãos Grimm:

Branca de Neve;
Cinderela;
João e Maria;
Rapunzel;
A Protegida de Maria;
O Ganso de Ouro;
O Alfaiate Valente;
O Lobo e as Sete Cabras;
Os Sete Corvos;
As Aventuras do Irmão Folgazão;
Os Músicos de Bremen.

Contos de Hans Christian Andersen:
.
O Abeto,
O Patinho Feio,
A Caixinha de Surpresas,
Os Sapatinhos Vermelhos,
O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio,
O Soldadinho de Chumbo,
A Pequena Sereia,
A Roupa Nova do Rei
A Princesa e a Ervilha.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Coração de Estudante




Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora, cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê flor Flor e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração,Juventude e fé.

(Milton Nascimento)

Elias José



Brincando de não-me-olhe
Não me olhe de lado
que eu não sou melado.

Não me olhe de banda
que eu não sou quitanda.

Não me olhe de frente
que eu não sou parente.
(...)

Não me olhe no meio
que eu não sou recheio.

Não me olhe na janela
que eu não sou panela.

Não me olhe da porta
que eu não sou torta.

Não me olhe do portão
que eu não sou leitão.

Não me olhe no olho
que eu não sou caolho.

Não me olhe na mão
que eu não sou mamão.
(...)

(Elias José. Namorinho de portão. São Paulo, Moderna, 1986.)





Bão-la-la-lão
Bão-la-la-lão,
senhor capitão,
espada na cinta,
sorvete na mão.

Bão-la-la-lente,
senhor tenente,
a tropa na frente
e a moça na mente.

Bão-la-la-lim,
senhor Serafim,
dinheiro no bolso,
nem liga pra mim.

Bão-la-la-lom,
senhor garçom,
serve pra gente
bala e bombom.

Bão-la-la-lum,
senhor Viramum,
o pé na estrada
sem rumo nenhum.

(Elias José. Namorinho de portão. São Paulo, Moderna, 1986.)







Perguntas e respostas cretinas


- Você conhece o João?
- Aquele que lhe deu um bofetão?
- Você conhece o Zé?
- Aquele que pegou no seu pé?
- Você conhece a Mara?
- Aquela que tirou sarro da sua cara?
- Você conhece a Esmeralda?
- Aquela que trocou sua fralda?
- Você conhece a Marieta?
- Aquela que lhe fez careta?
- Você conhece o Vieira?
- Aquele que fez sua caveira?
- Você conhece o Chico?
- Aquele que lhe deu um penico?
- Você conhece o Joaquim?
- Conheço, mas chega... E fim!...

Elias José





Poema

No zoológico é proibido
Dar pipoca à foca,
caco ao macaco,
garrafa à girafa,
pão ao leão,
diário ao dromedário,
turbante ao elefante,
cano ao pelicano,
dardo ao leopardo,
hera à pantera,
dado ao veado,
broinha à doninha,
pente à serpente.


Elias José






As tias
A tia Catarina
cata a linha.

A tia Tereza
bota a mesa.

A tia Ceiçao
amassa o pão.

A tia Leila
espia da janela.

A tia Dora
só namora.

A tia Cema
teima que teima.

A tia Maria
dorme de dia.

A tia Tininha
faz rosquinha.

(...)

A tia Salima
fecha a rima.

(Elias José. Namorinho de portão. São Paulo, Moderna, 1986. Coleção Girassol.)





O grilo grilado
O grilo
coitado
anda grilado
e eu sei
o que há.
Salta pra aqui,
salta pra ali.
Cri-cri pra cá,
cri-cri pra lá.
O grilo
coitado
anda grilado
e não quer contar.
No fundo
não ilude
é só reparar
em sua atitude
pra se desconfiar.
O grilo
coitado
anda grilado
e quer um analista
e quer um doutor.
Seu grilo,
eu sei:
o seu grilo
é um grilo
de amor.

(Elias José. Um pouco de tudo: de bichos, de gente, de flores. São Paulo, Paulinas, 1982.)

TIPOS DE ALUNOS






Tem o aluno religioso:
Sempre que ele vem ,você
Diz -"pelo amor de deus!"

Tem o aluno matemático:
Ele sempre te faz contar até
Dez pra não perder a paciência...

Tem o aluno relojoeiro:
Ele sempre está desmontando
Alguma coisa ...

Tem o aluno atleta:
Sempre está correndo e
Pulando os obstáculos...

Tem o aluno lixeiro:
Ele não sai do lixo, apontando os lápis ...

Tem o aluno detetive
Aquele que fuça em
Tudo que não é dele ...

Tem o aluno músico:
Ele sempre está batucando na mesa ...

Tem o aluno hipocondríaco:
Ele sempre inventa alguma
doença pra faltar ...

Tem o aluno leiteiro:
Ele só aparece quando chega o leite...

Tem o aluno " homem invisível":
Ele sempre está no meio
Da bagunça, mas nunca ninguém viu ...

Tem o aluno "tropa de elite" :
Te faz pensar em desistir todos os dias ....

Tem o aluno "gerente":
Cuida da vida de todo mundo ...

Tem o aluno "anticristo":
Ele inferniza todos os seus dias ...

Tem o aluno psicólogo:
Sempre vem te falar o que
Os outros estão sentindo ...

Tem o aluno sombra:
não desgruda nunca de você ...

Tem o aluno astronauta:
está sempre no mundo da lua ...

Tem o aluno catavento:
Roda, roda, mas não
Chega a lugar algum ...

Tem a aluna noiva:
Chega sempre atrasada ...

"O Pequeno Príncipe"




Muito lindo

Trecho do livro "O Pequeno Príncipe"

E foi então que apareceu a raposa:- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo... Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe: - Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!
Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"


Antoine de Saint-Exupéry

Ô bruxinha bonitinha Da vassoura de capim


BRUXINHA


Ô bruxinha bonitinha Da vassoura de capim
Me carrega pros espaçosAbra os braços só pra mim.
Quem disse que as bruxas sao feias
Alcéias, maméias e tal
Não sabem que nas luas cheias
elas mudam o seu visual
E vestem camisas e meias
Que acham lá no meu varal
E depois cantam como as sereias
Fazem festa, alegria geral
Nós dois lá em cima sozinhos
Varrendo as estrelas do céu
Cá embaixo nossos amiguinhos
Fazendo o maior escarcéu
Os pássaros deixam seus ninhos
As abelhas dão um tempo no mel
E assim cantam todos bichinhos
Viva a bruxa de capa e chapéu

(Marcílio Lisboa / Silvio Oliveira

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Oração de agradecimento


Obrigada meu Deus


Pelos meus olhinhos que a tudo podem ver

Por minhas pernas, que me levam a caminhos percorrer

Pelos meus braços, onde aos necessitados, posso acolher.

Pela dádiva de ser uma criança, compreensiva e amiga

Por ter me dado a bênção e forças, para conduzir a minha família.

Pelo alimento em minha mesa

Pelo pão de cada dia

Pela saúde de minha família

Por estar vivendo está vida, fazendo dela uma grande festa



Obrigada papai do céu.






CRIANÇAS

Nas mãos das crianças o mundo vira um conto de fadas,

porque na inocência do sorriso infantil,

tudo é possível, menos a maldade.

Crianças são anjos, são pedaços de Deus que caíram do céu para nos trazer a luz viva

que há de fazer ressuscitar a verdade que vive escondida em cada um.

De braços abertos a criança não cultiva inimigos,

sua tristeza é momentânea.

De olhos abertos a criança não enxerga o feio, o diferente,

apenas aceita o modo de ser de cada um que lhe dirige o caminho.

De ouvidos atentos a criança gosta de ouvir tudo

como se os sons se misturassem formando uma doce vitamina de vozes,

vozes que ela pode imitar, se inspirar para crescer.

Questionando, brincando, a criança está sempre evoluindo,

achando esse mundo um Paraíso,

mas a criança sabe no seu interior o que é o amor

e quer sugá-lo como se fosse seu único alimento,

não lhe dê uma mamadeira de ódio,

pois com certeza sua contaminação seria fatal e inesquecível.

Criança me lembra: cor, amor, arco-íris, rosas,

doce de brigadeiro,

tintas das cores: vermelha, laranja, azul, amarelo;

me lembra cachoeira, pássaros, dia de festa.

Ser criança é estar de bem com a vida,

é ter toda a energia do Universo em si




TRABALHANDO A PONTUAÇÃO


Está a maior confusão no texto abaixo. Reescreva-o organizando em parágrafos e pontuando adequadamente.




Bocão


Laurinha era uma menina muito perguntadeira tudo ela queria saber um dia a vovó cansada de responder às perguntas de Laurinha chamou a menina Laurinha quer ganhar um presente perguntou oba quero sim e o que é respondeu Laurinha curiosa uma caixa de choco­lates recheados com creme Laurinha ficou com água na boca e quan­do é que eu vou ganhar perguntou para a vovó é agora ou vai de­morar muito a vovó balançou a cabeça e respondeu você só vai ganhar depois que souber a resposta da seguinte pergunta qual é a maior boca do mundo?


Adaptado do livro A maior boca do mundo, de Lúcia Pimentel Góes

Um pouco de Sylvia Orthof




A estrela dorminhoca
Uma estrela dorminhoca
dorme e ronca a noite inteira.

Que estrela de doideira,
que estrela preguiçosa!

Todas, todas as estrelas
dormem só durante o dia.

De noite, elas acordam,
sacodem as cabeleiras
feitas só de diamantes.

Mas a tal da dormideira
ronca, ronca numa nuvem
debaixo do seu lençol.

Acorda de madrugada,
esfrega os olhos, rosada,
dormiu a noite inteirinha.

Depois fica amarelada,
levanta, toda assanhada,
dourada Estrela Sol!

(Sylvia Orthof. A poesia é uma pulga. São Paulo, Atual, 1992.)




SYLVIA ORTHOF

UM POUCO SOBRE A AUTORA
Nascida no Rio de Janeiro, em 1932, Sylvia Orthof estudou
teatro em Paris. Foi atriz profissional durante muitos anos, tendo
integrado o elenco do Teatro Brasileiro de Comédia. Foi professora
de teatro da Universidade de Brasília e coordenadora
de Teatro do Sesi. Começou a escrever pequenos trechos de
dramaturgia para seus alunos. Em 1975, ganhou o 1o lugar no
Concurso Nacional de Dramaturgia Infantil Guaíra, do Paraná,
com o texto A viagem de um barquinho. Em 1981, tornou-se
colaboradora no setor de histórias infantis da revista Recreio,
da Editora Abril. Editou mais de oitenta títulos. Ganhou diversos
prêmios, entre eles: O Melhor Para a Criança; Jabuti; Certificado
de Honra do IBBY; Prêmio Molière de Teatro Infantil. Faleceu
em 1997.




Vassoural
A bruxa tem um jardim
plantadinho de vassouras.
Quando as vassouras se esticam,
amarelam bem maduras,
elas se largam no chão
e voam pela noite escura.
Varre, varre, vassourinha
varre o preto e mostra a lua,
varre a noite, limpa a estrela
poesia ninguém segura.

(Sylvia Orthof. A poesia é uma pulga. São Paulo, Atual, 1992.)





A viagem de
um barquinho








RESENHA


Era uma vez um menino que, de um jornal, fez um barquinho
de papel. Era uma vez uma lavadeira, meio doida, que, de um
pano azul fez um rio. O barquinho se foi pelo rio e o menino,
para trazê-lo de volta, encetou viagem com a lavadeira, levando
suas preciosas quinquilharias num carrinho de feira. Na viagem,
encontraram dois cavaleiros orgulhosos; mas um deles perde o
cavalo, que se apaixonara pela patinete do menino. E a lavadeira
vai ensinando ao menino que tudo na vida é mudança. Depois,
encontram um sapo que já tinha sido rei e também o sol, que
não quis dizer onde estava o barco, pois não gostava de ser dedoduro.
Por fim, o menino encontra um veleiro; reconhecendo nele
seu velho barco, pede-lhe para voltar. Mas o veleiro diz que não
pode, pois já provara a liberdade do mar. O menino entende que
nada na vida é para sempre.

Sopa de letrinhas




Na primeira
Colherada,
Veio uma
Palavra esquisita:
Chistugovita.
Na segunda,
Apareceu uma
Palavra sonora:
Floctflora.
Na terceira,
Eu vi uma
Palavra medonha:
Burpronha.
Na quarta,
Deu pra ler uma
Palavra gostosa:
Visquismosa.
Na última colherada,
Só veio o caldo:
Não estava escrito nada.
Depois,
Olhando para
Aquele prato fundo,
Percebi
Que tinha comido
As palavras
Mais doidinhas
Do mundo.



TERESA NORONHA
UM POUCO SOBRE A AUTORA
Maria Teresa Guimarães Noronha nasceu em Jaú, Estado de
São Paulo, em junho de 1924. Viveu muitos anos em Campinas
(SP), onde fez os cursos de Línguas Neolatinas e Orientação Educacional.
Lecionou Latim, Português e Literatura em vários colégios
do interior. Mudando-se com a família para São Paulo, deixou
de lecionar e começou a escrever contos e versos para adultos.
Com o passar do tempo, decidiu-se pela literatura infantil.
Em 1973, foi editado seu primeiro livro, Férias em Xangri-lá, ao
que se seguiu uma fecunda produção literária. Obteve em sua
carreira de escritora vários prêmios: da Prefeitura Municipal de
São Paulo (1967); Prêmio Governador do Estado (em 1968 e 1969);
Prêmio João de Barro de Literatura Infantil (MG-1974); Fernando
Chinaglia (RJ-1979); Prêmio Maioridade Crefisul (SP-1981) e Prêmio
Monteiro Lobato — UBE (SP-1982). Em 1972 e 1973 escreveu
várias histórias para a revista Recreio. Participou de várias antologias
de contos para crianças e jovens, escreveu poesias e trovas.
Pertence à Academia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil
(ABLIJ), ao Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil e à
União Brasileira de Trovadores de São Paulo (UBT).

Madre Teresa de Calcutá




É Entre Você e Deus




Muitas vezes o povo é egocêntrico, ilógico e insensato.
Perdoe-o assim mesmo.
Se você é gentil, o povo pode acusá-la de egoísta, interesseira.
Seja gentil assim mesmo.
Se você é uma vencedora, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.
Se você é honesta e franca, o povo pode enganá-la.
Seja honesta e franca assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz, o povo pode sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo.
O bem que você faz hoje, o povo pode esquecê-lo amanhã.
Faça o bem assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.
Veja você que, no fim das contas, é entre você e Deus.
Nunca foi entre você e o povo.

William Shakespeare

O Menestrel


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, e se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que e se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

Willian Shakespeare





“Ser ou não ser"

“Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provocações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir… é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir… Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação.
(…)”


Tradução de SILVA RAMOS, Péricles Eugênio da
Hamlet Editora Abril, 1976. ISBN.

Sonho Impossível



Maria Bethânia

Composição: J.Darion / M.Leigh / Ruy Guerra


Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão

sábado, 1 de janeiro de 2011

UM TEXTO LOUCO


Curiosidade...e eu quero dividir com vocês!

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa!
O que você achou?

UM TEXTO LOUCO


“É POSSÍVEL LER MESMO FALTANDO LETRAS...”

3M UM D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4. 4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0. 0 R3570 3 F3170 4R314.4BR4C05...